quinta-feira, 15 de abril de 2010

Pensa antes de publicar




A facilidade da transmissão de informação na Internet faz esquecer que, a partir do momento em que publicamos algo online, essa informação deixa de ser nossa e passa a ser do mundo. Pode inclusivamente ser usada contra nós.

E quantos se lembram que, quando enviamos uma foto a alguém ou a colocamos online, nunca mais voltamos a ter controlo sobre a utilização que poderá ser feita daquela nossa imagem?

"Think before you post" foi o tema do última dia internacional para uma Internet mais segura, que se assinalou no passado dia 9 de Fevereiro:



Mais informação aqui:

Insafe: rede europeia de centros para uma Internet mais segura

Stop Cyberbullying

E em português:

Miúdos Seguros na Net


... O que pensam sobre tudo isto?

2 comentários:

  1. As redes sociais online transmitem-nos uma falsa sensação de privicidade, até de intimismo. Ali temos os nossos amigos, a nossa família à nossa volta. É fácil pensar que o que é dito no Facebook fica no Facebook. Só que não é verdade.
    Quando penso nisto lembro-me sempre dos acampamentos que fazia quando era miúdo. Uma tenda pequena e aconchegada tem mais ou menos o mesmo efeito: sentimo-nos como num casulo. Para muita gente, puxava pela língua: sentados de pernas cruzadas dentro da casinha de pano, os miúdos começavam a contar histórias, a espalhar boatos - direi, para ser diplomático, a tecer considerações. Cá fora, claro, ouvia-se tudo. Uma tenda é um pedaço de polyester, o som propaga-se tão facilmente como através de uma t-shirt! De manhã, havia quem se espantasse que as suas sussurradas confidências fossem de repente do domínio público.
    Hoje os miúdos já não acampam (tanto, pelo menos). Mas é a mesma coisa. Pior até, porque multiplicada às centenas ou aos milhares. Um pouco de pedagogia do bom senso faz maravilhas. Na Internet e na vida.

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  2. "Nada é seguro on line". Desde há algum tempo que penso cada vez mais qual é a altura certa (ou se existe uma altura certa)para abordar a net e as redes na Consulta de Pediatria. Cada vez abordo o assunto mais cedo. Com tranquilidade mas sempre deixando no ar um aviso. Qual deve ser a atitude dos pais? Liberdade com informação? Vigilância? E haverá uma idade ideal para se falar disto com as crianças? Mas será (ou poderá ser)realmente assim tão perigoso?

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